Procedimentos foram esclarecidos nesta quarta-feira (15) com o apoio do GDF
A rede hoteleira está preparada para prevenir infecções pelo coronavírus no país. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Nacional (ABIH) tem divulgado uma série de medidas preventivas e orientações para manejo de hóspedes com sintomas compatíveis com o COVID-19. Nesta quarta-feira (15), a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, promoveu uma reunião via internet para a presidente da ABIH-DF, Adriana Pinto; e o diretor de Operações da Hplus Hotelaria, Plínio Silveira; conversarem com o médico infectologista da Secretaria de Saúde, Eduardo Hage.
O Governo do Distrito Federal, a Secretaria de Turismo e o trade estão se mobilizando e tomando medidas imediatas para combater o coronavírus. A capital possui 20 mil quartos e a rede hoteleira é vital para o funcionamento do turismo e movimentação de pessoas nas cidades.
Diante do cenário, a ABIH Nacional tem reforçado às associações de cada estado e do Distrito Federal iniciativas que devem ser informadas a rede hoteleira local. Entre as ações, estão o treinamento de funcionários e colaboradores sobre a origem, sintomas, transmissão, prevenção e tratamento do coronavírus; disponibilização de álcool em gel; intensificação da higienização pessoal, de objetos e de locais de uso comum, entre outras ações.
Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, as medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal são essenciais para proteger a população e avançar com muita responsabilidade, união e determinação no enfrentamento dessa realidade, com a adesão de todos os setores. “Estamos defendendo a saúde coletiva e a atuação do governador Ibaneis Rocha junto com o trade turístico soma forças”, reforça.
“A nossa iniciativa se une a todas as importantes ações do GDF e incentiva que os hoteleiros de todo o país façam a sua parte, implementando ações para diminuir o impacto do coronavírus em nosso país”, explica a presidente da ABIH-DF, Adriana Pinto, que reúne 37 associados na capital federal. As medidas estão todas de acordo com as recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nos casos em que o hóspede apresentar sintomas do coronavírus como tosse, febre ou dificuldade para respirar, a orientação é que ele seja encaminhado para uma unidade de saúde e o caso seja acompanhado. Também deve ser feita a higienização devida dos locais utilizados. A rede hoteleira foi orientada ainda a notificar a vigilância sanitária local, especialmente se a viagem anterior tenha origem em países com casos confirmados da doença.
“Como já sabemos, ele se espalha de forma semelhante à gripe, principalmente, através do ar e do contato físico, assim, listamos essas medidas simples para serem passadas aos meios de hospedagem associados de cada ABIH pelo país”, conclui Adriana.
Veja todas as recomendações repassadas à rede hoteleira associada do Brasil por meio da ABIH:
– Manter disponível nas dependências dos estabelecimentos álcool gel para que todos possam manter suas mãos limpas e descontaminadas
– Colaboradores que têm contato direto com o público como recepção, governança, eventos e restaurante, devem realizar o procedimento antes e após cada atendimento
– Evitar contato físico muito próximo
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar
– Maior rigor na limpeza dos quartos, banheiros e locais de uso público
– Mais cuidado no manuseio de roupas sujas e de objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos ou garrafas
– Higienização constante de maçanetas, elevadores e outros locais de manuseio coletivo
– Treinar os colaboradores de todos os setores sobre o coronavírus (origem, sintomas, transmissão, prevenção e tratamento)
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, usando se necessário lenços descartáveis
– Manter os ambientes bem ventilados
– Em caso de hóspedes ou colaboradores com sintomas, encaminhar para unidades de saúde, higienizar os locais utilizados e acompanhar o diagnóstico
– Notificar a Vigilância Sanitária de possíveis casos suspeitos de hóspedes e colaboradores, especialmente se a procedência da viagem anterior seja de países com casos confirmados
Confira o vídeo com o médico infectologista da Secretaria de Saúde, Eduardo Hage: